Música e drogas
O Ministério da cultura, em resposta a abaixo-assinados, milhares de cartas e manifestações populares à porta da Fnac e Valentim de Carvalho, decidiu sugerir em conselho de Ministros a proposta de criação de uma lei que permita fazer acompanhar certos CD’s vendidos em Portugal por uma amostra da mesma droga que o autor das letras tomou.
Tudo porque, segundo afirmam os manifestantes, letras de canções como: “Anali, Anali, teu lótus azul… jaguar perfumado…triângulo dourado… lago de champô..etc”, uma das obras de vulto dos GNR, ou “Agá, dois homem…. Para beber e tomar banho…para lavar a roupa suja..” – esta dos Clã – só serão inteligíveis depois da ingestão de quantidades mínimas de LSD.
Sérgio Godinho , talvez pretendendo afastar-se de polémicas, já veio a público afirmar que o seu êxito: “Com um brilhozinho nos olhos… hoje soube-me a tanto… hoje soube-me a pouco… passa aí mais um bocadinho que estou quase a ficar louco..” -não tem qualquer relação com drogas, e que foi inspirado numa situação em que estava constipado e um amigo lhe emprestou um descongestionante nasal.
Pretende-se ainda rever a lei da descriminalização das drogas leves, porque actualmente é permitido ter haxixe no bolso, mas não é permitido comprar nem vender. Centenas de agentes da autoridade tem emitido diversas queixas em relação a esta lei, porque tem apanhado diversos indivíduos na posse destas drogas, mas que quando interrogados se compraram o estupefaciente, dizem que é emprestado, ou que lhes calhou num pacote de batatas fritas.
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